terça-feira, 4 de novembro de 2014

Garota Exemplar


É impossível não admirar Amy Elliot, sério, é impossível.
Mesmo que nas primeiras páginas ela seja quase surreal. Mas o que esperar de uma mulher apaixonada? Mulheres apaixonadas agem surrealmente e, mesmo já tendo mais de 30 anos, ao descrever em seu diário os primeiros encontros com Nick Dune, Amy Elliot age como uma adolescente. 
No começo da vida matrimonial Amy é uma mulher apaixonada que se casou com o homem perfeito, e que juntos têm o casamento perfeito. Aquele relacionamento que as amigas morrem de inveja, mas nunca assumem. Amy é a esposa perfeita, que não cobra nada, não faz do marido uma macaco amestrado, termo usado no livro, e, que com certeza desperta a inveja dos amigos de Nick, afinal, todo homem quer uma mulher que não cobra nada nunca. 
Só que um dia, por sinal, dia do aniversário de cinco anos de casamento, Amy, a mulher perfeita desaparece, e tudo o que sabemos sobre ela é o que Nick diz, e o que está nas páginas de seu diário, justamente por isso a primeira parte do livro não é tão interessante, Nick é um cara enfadonho e a Amy que conhecemos até então está longe da realidade, mas todos, polícia, mídia, vizinhos, querem saber onde Amy está. Ou que que Nick foi capaz de fazer com ela?
Com o avançar do livro somos apresentados, definitivamente, a Amy Elliot Dune e tudo fica muito mais interessante. Não dá pra falar muito sobre o que acontece depois que conhecemos a verdadeira Amy, pra descobrir é precisos ler o livro, ou assistir ao filme, que por sinal ainda não vi, certo que que Garota Exemplas desmistifica aquela coisa da crise dos sete anos de casamento, ela pode vir antes, dois anos antes. 
Certo é que, no decorrer da minha leitura, o desenrolar da história faz lembrar da trama da novela "A Favorita" de João Emanuel Carneiro, onde até certo ponto da trama nada era o que parecia ser.

Update


Vantagens da adaptação cinematográfica:
1- David Fincher: quando se fala de David Fincher a maioria das pessoas pensam em Clube da Luta. Eu penso em Seven que, talvez, pra sempre será o filme com o final mais impactante e angustiante que eu já vi. E pela qualidade e complexidade da trama de Garota Exemplar a adaptação merecia esse diretor incrível.
2- Ben Affleck: apenas por ser o Ben Affleck e que fez Nick Dune parece ter sido escrito pra ele.
3-  Mais direto: por se tratar de um filme de pouco mais de 2h e 20min, a gente se livra daquelas cento e poucos primeiras páginas enfadonhas e tão necessárias pra idealizarmos os personagens e nos confundir.
4- Rosamund Pike: uma atriz completamente desconhecida por mim e que, ao fim do filme, conseguiu me deixar apaixonada. Rosamund é linda, é encantadora, é talentosa, conseguiu dar o tom certo para a personagem mais intrigante que tive o prazer de "conhecer" nos últimos tempos. Me deixou ainda mais admirada por Amy, que personagem maravilhosa.

Garota Exemplar: leiam e assistam!

sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Divergente



"Por um momento encaro os meus olhos no espelho.  
Hoje é o dia do teste de aptidão que me mostrará a qual das cinco facções eu pertenço. 
E amanhã,  na Cerimônia de Escolha, escolherei uma; escolherei o caminho que vou trilhar para o resto da minha vida; escolherei se devo ficar com minha família ou abandoná-la.




Ultimamente, no mundo dos Bestseller, as coisas acontecem assim: alguém lança um livro, na maioria das vezes uma saga, quase sempre uma trilogia, e todos os volumes fazem muito sucesso, todo mundo lê, comenta, compartilha informações, se apaixona pelos personagens, escrevem fanfictions e pronto, uma grande empresa cinematográfica se interessa e a gente sabe que, no final, um filme que levará milhares de fãs pras salas de cinema é rodado. Divergente fez isso.

A Saga Divergente, pelo que eu pude perceber, possui uma legião de fãs ávidos, o filme foi super esperado e, como todo filme baseado em livros, foi também criticado pela falta de cenas que estão nas páginas e poderiam ou deveriam ser retratadas na telona. Eu, que sequer desconfiava da existência dos livros, fiquei curiosa pra ver o filme por causa de um único ator, Tony Goldwyn, mais conhecido como Fitz Grant, o presidente da série Scandal e do meu coração. Porém, o apelo era ainda maior, a protagonista da saga ganha vida através da atuação de Shailene Woodley, que se fizer mais uma adaptação literária pode pedir música no fantástico, a nova queridinha de Hollywood.

Assisti ao filme há alguns dias, e gostei muito. Foi por gostar muito que decidi procurar os livros. Devorei o primeiro livro em menos de uma semana e já engatei o segundo volume, Insurgente. Como a maioria dos leitores, senti falta de algumas cenas cortadas e/ou mais fieis ao livro, mas no todo, Divergente o filme, é uma ótima adaptação literária.

Resumindo: primeiro eu assisti, depois li e re-assisti. As pessoas precisam parar de mimimi e se darem conta de que é impossível transpor 300 páginas, com detalhes, em 2h de um longa metragem. Li e assisti com olhares diferentes, continuo amando a obra literária e cinematográfica. Quando Insurgente for lançado, pode ter certeza que estarei sentadinha na cadeira do cinema pra assistir, seja por causa do livro, ou pra ver Theo James, o Quatro, novamente.




 

segunda-feira, 14 de julho de 2014

Teve copa sim!



O que dizer sobre essa copa que eu mal vivi e considero pacas?
Contrariando todo o pessimismo do #Imaginanacopa? que ressaltava tudo de ruim que poderia acontecer desde manifestações legítimas à vandalismo gratuito e caos aéreo, até o #NãoVaiTerCopa, que surgiu quase que pelos mesmo motivos. #TeveCopaSim, #TeveMuitaCopa, e foi do caralho, pra ser bem direta.

Eu não lembrava que gostava tanto de futebol, pra ser sincera, eu nem lembrava da última copa, mas dessa, ah... dessa eu não vou esquecer. Porque foi foda.Vai ser impossível esquecer os 7 gols que a Alemanha fez na seleção brasileira, da mesma forma que foi impossível ficar bravo com eles por isso, por motivos de a seleção alemã é só amor pelo Brasil. Sério! Não sei se foi uma puta jogada de marketing ou pura simpatia, mas os alemães conquistaram todos os brasileiros. Inclusive se algum jogador da seleção alemã quiser ficar no Brasil, casar e  ter filhos, estamos aí. Hahahaha.

Brincadeiras a parte.

Confesso que foi bom. Esses últimos dias foram ótimos. Gritar, torcer, ficar rouca. A copa aconteceu mesmo com uma galera torcendo contra. Até eu cheguei a fazer parte do coro dos pessimistas, afinal, o Brasil precisa de educação, saúde, infra-estrutura, políticos menos corruptos, não precisava de copa. Mas a copa aconteceu. A copa que não precisávamos sediar foi a copa das copas, os favoritos foram ficando pelo caminho enquanto seleções nas quais ninguém apostaria uma bala juquinha avançavam. Copa da zueira. Alemanha e Argentina na final, e a zueira seria ainda maior se a Argentina fosse campeã dentro do Maracanã. Não aconteceu. Ufa! Venceu quem merecia, a seleção alemã mais brasileira de todos os tempos. Abraço, Podolski noveleiro. Os gringos amaram o Brasil e, pra mim, isso é melhor que ganhar a copa. Falando nisso, falta muito pra próxima? 

Só sei que cada vez que eu der play nesse vídeo vou sentir saudade, vídeo lindo, por sinal ♥