sexta-feira, 8 de agosto de 2014

Divergente



"Por um momento encaro os meus olhos no espelho.  
Hoje é o dia do teste de aptidão que me mostrará a qual das cinco facções eu pertenço. 
E amanhã,  na Cerimônia de Escolha, escolherei uma; escolherei o caminho que vou trilhar para o resto da minha vida; escolherei se devo ficar com minha família ou abandoná-la.




Ultimamente, no mundo dos Bestseller, as coisas acontecem assim: alguém lança um livro, na maioria das vezes uma saga, quase sempre uma trilogia, e todos os volumes fazem muito sucesso, todo mundo lê, comenta, compartilha informações, se apaixona pelos personagens, escrevem fanfictions e pronto, uma grande empresa cinematográfica se interessa e a gente sabe que, no final, um filme que levará milhares de fãs pras salas de cinema é rodado. Divergente fez isso.

A Saga Divergente, pelo que eu pude perceber, possui uma legião de fãs ávidos, o filme foi super esperado e, como todo filme baseado em livros, foi também criticado pela falta de cenas que estão nas páginas e poderiam ou deveriam ser retratadas na telona. Eu, que sequer desconfiava da existência dos livros, fiquei curiosa pra ver o filme por causa de um único ator, Tony Goldwyn, mais conhecido como Fitz Grant, o presidente da série Scandal e do meu coração. Porém, o apelo era ainda maior, a protagonista da saga ganha vida através da atuação de Shailene Woodley, que se fizer mais uma adaptação literária pode pedir música no fantástico, a nova queridinha de Hollywood.

Assisti ao filme há alguns dias, e gostei muito. Foi por gostar muito que decidi procurar os livros. Devorei o primeiro livro em menos de uma semana e já engatei o segundo volume, Insurgente. Como a maioria dos leitores, senti falta de algumas cenas cortadas e/ou mais fieis ao livro, mas no todo, Divergente o filme, é uma ótima adaptação literária.

Resumindo: primeiro eu assisti, depois li e re-assisti. As pessoas precisam parar de mimimi e se darem conta de que é impossível transpor 300 páginas, com detalhes, em 2h de um longa metragem. Li e assisti com olhares diferentes, continuo amando a obra literária e cinematográfica. Quando Insurgente for lançado, pode ter certeza que estarei sentadinha na cadeira do cinema pra assistir, seja por causa do livro, ou pra ver Theo James, o Quatro, novamente.




 

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